A combinação de juros altos e alimentos mais caros impacta principalmente os mais pobres
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Selic a 14,75% impacta diretamente o consumo das famílias mais pobres | Foto: José Nogueira |
O Banco Central do Brasil (BC) anunciou nesta quarta-feira (7) a elevação da taxa básica de juros da economia (Selic), elevando o índice para 14,75% ao ano.
A decisão foi tomada durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e já era amplamente esperado o aumento pelo mercado.
Segundo especialistas, a alta da taxa é para conter o avanço da inflação, com esse reajuste, a Selic atinge o maior patamar desde 2006.
Selic 14,75%
O aumento da Selic reflete diretamente no custo do crédito, financiamentos e, consequentemente, no consumo das famílias.
Além disso, os preços dos alimentos continuam pressionando o orçamento do trabalhador brasileiro.
Um exemplo é o preço da carne bovina, que voltou a subir nos supermercados e açougues.
Em algumas cidades, o quilo da picanha já ultrapassa os R$ 90, enquanto cortes populares, como a bisteca, o lombo e a paleta, chegam a custar entre R$ 35 e R$ 50 o quilo, dependendo da região.
A combinação de juros altos e alimentos mais caros tem exigido planejamento mais rigoroso das famílias e impactado principalmente as casas dos mais pobres.
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