Os Técnicos-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal do Ceará (UFC) paralisaram suas atividades desde o dia 15 de março

Por que os técnicos da UFC estão em Greve? | Foto: Movimento TAEs na luta Brasil

Técnico-administrativos em educação (TAEs) da UFC paralisaram suas atividades desde o dia 15 de março. Aderindo ao movimento nacional, que já alcança 52 universidades e institutos federais por todo Brasil.
Segundo ao coordenador do Sindicato dos servidores das Universidades Federais do Ceará (SintufCe), Wagner Pires, a decisão pela greve ocorre após sucessivas negociações frustradas com o governo do presidente Lula.
Na mesa de negociações, junto ao governo federal, os TAEs querem a reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras dos técnicos administrativos em Educação (PCCTAE), que foi instituído há 19 anos e que não contempla mais a conjuntura atual.
Na pauta geral, os TAEs querem também, a recomposição das perdas inflacionarias dos últimos anos que chegam a mais de 50% da remuneração atual e a equiparação dos benefícios de auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche pagos aos servidores de outras carreiras do executivo federal.
O ministro da educação Camilo Santana (PT) anunciou reajuste de 9%, divididos em duas parcelas para todo o funcionalismo federal, no entanto, ainda segundo ao sindicalista, este reajuste não cobre as perdas acumuladas em sete anos de congelamento de salários.
Comentários