A demanda por profissionais de design, especialmente nas áreas de design gráfico, design de produtos, design de interiores e design digital, continua a crescer
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Instituto de Arquitetura, Urbanismo e Design | Foto: Viktor Braga |
Apesar de ser uma profissão relativamente nova no Brasil, o Design alcançou a sétima posição entre os dez cursos com maior índice de empregabilidade segundo levantamento divulgado pelo Instituto Semesp, entre agosto e setembro deste ano. A pesquisa considerou os egressos que estão trabalhando na área na qual se formaram e concluiu que os designers se empregam mais facilmente do que formandos em cursos tradicionais, como Arquitetura & Urbanismo e Publicidade & Propaganda.
No Brasil, o mercado de design tem se mostrado promissor nos últimos anos. A demanda por profissionais de design, especialmente nas áreas de design gráfico, design de produtos, design de interiores e design digital, continua a crescer. O setor de design é influenciado por diversos fatores, como a estabilidade econômica, o crescimento do comércio eletrônico, a expansão de empresas de tecnologia e a busca por diferenciação e experiências de marca. “Empresas de tecnologia, startups, agências de publicidade, indústrias criativas, empresas de moda e varejo, entre outros, buscam constantemente profissionais de design para criar produtos, serviços e comunicações visuais impactantes”, explica Gianfranco Pisaneschi, Diretor do IED Brasil.
Única faculdade focada 100% em Design no Brasil, o Istituto Europeo di Design considera o papel fundamental do curso na economia global, permeando diversos setores e impulsionando a inovação em produtos, serviços e experiências. “Com um impacto direto no comportamento do consumidor, o mercado de design é um dos pilares da economia criativa, gerando receitas bilionárias e abrindo portas para uma ampla gama de profissionais especializados”, explica Gianfranco Pisaneschi, Diretor do IED Brasil.
Embora haja motivos de comemorações, a profissão ainda esbarra em alguns desafios, como a não regulamentação, falta de políticas públicas e até mesmo o preconceito. “O design ainda é uma nova profissão e pouco conhecida no Brasil, mas oferece muitas oportunidades. Basta analisarmos exemplo de países como a Itália e a França, onde o design se destaca em diversos campos, do automobilístico à moda, para sabermos que temos infinitas possibilidade para os profissionais no Brasil”, comenta. E justamente por ser uma profissão extremamente diversificada e relativamente nova no Brasil, muitos pais nem sempre entendem sua importância e relevância para que seu filho curse a matéria.
Segundo mapeamento do IED, o design está dividido em quatro macro segmentos dentro dos cursos de graduação oferecidos pela escola (Design de Moda, Design Gráfico e Digital e Design de Produto e Serviço), oferecendo oportunidades diversas em cada uma delas:
- Design de Moda (Estilista, Designer de estampas, Gerente de produto, Consultor de moda/imagem, Figurinista e Estilista de editorial de moda, dentre outras);
- Designer de Produto e Serviço (Designer de Produtos, Designer de experiência do usuário (UX), Designer de serviços, Designer de embalagens, Designer de interiores e Pesquisador de design, dentre outras);
- Designer de Serviços | Foco comportamental (Pesquisa do usuário, Mapeamento da jornada do cliente, Prototipagem de serviços, Design de interação e Colaboração multidisciplinar, dentre outras);
- Designer Gráfico e Digital (Designer gráfico, Designer de interface de usuário (UI), Designer de experiência do usuário (UX), Diretor de arte, Designer de motion graphics, Web designer, Designer de jogos e Designer de ilustração digital, dentre outras).
Ainda segundo o mapeamento do IED, um profissional júnior das áreas de Moda e Interiores, começa com um salário de R$ 2.000,00 a R$ 4.000,00 enquanto em Design de Produto e Serviço, e Gráfico e Digital, varia de R$ 2.500,00 a R$ 4.500,00. Um profissional sênior que seguir a carreira de Design pode chegar a ganhar R$ 15.000,00, enquanto um Gestor pode chegar a faturar R$ 25.000,00 mensais.
Segundo Rodrigo, Diretor Executivo do SEMESP, a pesquisa destaca a importância da realização de um curso superior e seu um impacto positivo na vida das pessoas, sob o ponto de vista de empregabilidade. “A área de design despertou uma grata surpresa, pois as pessoas ainda têm resistência a novas profissões, muitas vezes optando por áreas mais tradicionais. O design tem muito campo de trabalho em diversos tipos de indústrias”, explica. Para ele, a pesquisa ajudará pais e estudantes a pensarem em outras carreiras como alternativas promissoras para o futuro. Por Giovana Motta | redacao1@pbconexoes.com.br
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