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Bolsa de Valores: Com pressão de NY, Ibovespa retoma queda em 119 mil pontos; dólar em Alta

O Fechamento do mercado da semana e análise| por Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank

Bolsa de Valores: Com pressão de NY, Ibovespa retoma queda em 119 mil pontos; dólar em Alta
Bolsa de Valores: Com pressão de NY, Ibovespa retoma queda em 119 mil pontos; dólar em Alta | Foto: Site baixojaguaribe/arquivo

 Na segunda-feira (10), o dólar à vista fechou em alta significativa frente ao real, atingindo o maior valor desde janeiro do ano anterior, impulsionado por ajustes técnicos após o movimento observado no final da sessão de sexta-feira. Naquele dia, ruídos políticos impactaram o mercado brasileiro, e a valorização acompanhou o avanço da moeda americana no mercado internacional, influenciada pelo cenário político europeu que pressionou o euro.


Na terça-feira (11), o euro sofreu queda pelo segundo dia consecutivo em relação ao dólar, afetado pelas incertezas políticas na França após o presidente Emmanuel Macron convocar eleições antecipadas para o legislativo, devido à derrota de seu partido nas eleições para o Parlamento Europeu. A moeda americana foi sustentada pela expectativa em torno da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) e da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), embora tenha apresentado um comportamento misto, com a libra ganhando força ao longo do dia. 

 

Ao final do pregão em Nova York, o dólar avançou para 157,06 ienes, o euro recuou para US$ 1,0745 e a libra valorizou-se para US$ 1,2744. O índice DXY, que compara o dólar com uma cesta de moedas fortes, teve um leve aumento de 0,08%, alcançando 105,230 pontos.

Na quarta-feira (12), o dólar à vista ultrapassou a marca de 5,40 reais, refletindo as preocupações do mercado com o equilíbrio fiscal do Brasil e a valorização da moeda americana no exterior após o Fed indicar apenas um corte de juros nos EUA para 2024. O dólar encerrou o dia cotado a 5,4036 reais, uma valorização de 0,82%, o maior fechamento desde 4 de janeiro de 2023, quando terminou a 5,4513 reais. Desde então, o dólar não havia fechado acima de 5,40 reais.

Na quinta-feira, após quatro sessões, o dólar à vista registrou queda, ficando novamente abaixo do patamar psicológico de 5,40 reais. O dia foi mais favorável aos mercados de câmbio e juros futuros do Brasil, após declarações de autoridades do governo Lula em defesa do equilíbrio fiscal. Enquanto isso, no mercado internacional, o dólar se valorizou frente à maioria das outras moedas. O Ibovespa, por sua vez, teve mais um dia de queda, com o volume de negociações comprometido pelas incertezas internas e pelos altos juros no exterior, que reduzem a atratividade do índice. No entanto, o índice se recuperou das mínimas intradiárias após as falas dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, serem bem recebidas pelo mercado. Ao final do dia, o Ibovespa caiu 0,31%, a 119.568 pontos, atingindo o menor nível do ano.

Na sexta-feira (14), o dólar iniciou o dia com leve queda, em um dia que se prevê de pouca atividade ou indicadores nos mercados globais. Às 9h17, a moeda estava cotada a R$ 5,3575, desvalorizando-se 0,20%. No cenário doméstico, as incertezas políticas continuam influenciando os preços, e os investidores permanecem atentos às declarações dos membros do governo.
O Ibovespa mostrou fraqueza nos primeiros negócios da sexta-feira, sem fatores que estimulassem compras, enquanto os futuros acionários americanos apontavam para baixo e a economia doméstica indicava estagnação em abril. Às 10h07, o Ibovespa registrava uma leve queda de 0,03%, a 119.537,23 pontos. O contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais próximo, em 14 de agosto, recuava 0,07%.

O Ibovespa vislumbrou o patamar dos 120 mil pontos com a melhoria das perspectivas sobre o cenário fiscal. O índice subiu 0,28%, a 119.898 pontos. Durante a manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com banqueiros após os ruídos fiscais. Após o encontro, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, fez um balanço positivo da reunião com o ministro. A queda anterior refletiu uma realização de lucros em meio à alta das commodities, como petróleo e minério de ferro, e a diminuição do estresse recente causado pela percepção de enfraquecimento do ministro da Fazenda. O dia terminou com o Ibovespa estável.

Durante a tarde de sexta-feira (14), o dólar à vista reverteu a tendência e operou em leve alta. 

A moeda americana valorizou-se 0,08%, a R$ 5,3727. Por volta das 16h10, o dólar comercial estava em +0,21%, a R$ 5,378 (compra) e R$ 5,379 (venda).

O mercado continua monitorando de perto a alta do dólar, que atingiu R$ 5,43 na quarta-feira (12), após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um evento para investidores. A escalada do câmbio é atribuída ao risco fiscal no Brasil, com a falta de compromisso do governo em reduzir os gastos públicos, somada às incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.
Ao longo da semana, o dólar acumulou ganhos contínuos frente ao real, diante das preocupações do mercado com a política fiscal, exacerbadas por derrotas do governo no Congresso, declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dúvidas sobre a permanência de Fernando Haddad como ministro da Fazenda.


A moeda americana fechou acima de 5,40 reais na quarta-feira pela primeira vez desde janeiro de 2023, à medida que os investidores perderam confiança no compromisso fiscal do governo, especialmente após o fracasso recente do Executivo em compensar a desoneração da folha de pagamentos no Congresso.
Quanto mais o Federal Reserve dos EUA reduzir os juros, menor será o apelo do dólar, que se torna menos atraente em comparação quando os rendimentos dos títulos dos Treasuries diminuem.

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