Os servidores federais da educação superior, em greve desde o dia 15 de março, rejeitam proposta do Governo de 5% apenas em 2026 e greve continua
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Servidores Federais Rejeitam Proposta do Governo de 5% apenas em 2026 e Greve continua | Foto: Fernanda de Oliveira |
Na última proposta do governo, até agora, apresentada na mesa de negociação, era um reajuste de 0% neste ano, 9% para o próximo ano e 3,5% para o ano de 2026. A categoria dos Técnicos-administrativos em educação (TAE) já tinha rejeitado essa proposta do Governo. Após os movimentos grevistas desta semana em Brasília, Distrito Federal (DF), especialmente em frente ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI), o Governo, nessa quarta-feira (22) apresentou uma nova proposta aos servidores em greve.
Nesta nova proposta do Governo para os servidores federais da educação em greve desde o dia 15 de março, continua reajuste de 0% para este ano, 9% de reajuste em 2025 e foi acrescentado 1,5% ao percentual proposto anteriormente, de 3,5% para o ano de 2026, assim ficaria 5% de reajuste apenas no ano de 2026 para os trabalhadores e trabalhadoras das universidades e institutos federais.
Proposta do Governo para os Técnicos Administrativos em educação
O governo federal informou nessa quarta-feira (22) que atualizou sua proposta para os Técnicos administrativos em educação (TAEs), segundo ao MGI, ao todo, os técnicos-administrativos da Educação, terão um ganho médio de 28% em quatro anos.
Ainda, de acordo com o ministério, a carreira é dividida em níveis A, B, C, D e E, sendo que, as que ganham menos, terão um ganho maior de mais de 37%. O MGI, propôs também, ao longo dos quatro anos, ganhos expressivos também nos auxílios que estavam congelados há mais de 6 anos, ressaltou na proposta.
Ainda na tarde de ontem (22), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) lançou nota, deliberando pela recusa a proposta do Governo, continuação da greve e defendendo portanto o aperfeiçoamento e a melhoria da proposta apresentada pelo Governo Federal, que exclui, segundo a entidade sindical, aposentados e aposentadas por não propor reajuste no vencimento básico para o ano de 2024 e que destina apenas 3,2 bilhões para a reestruturação da carreira dos servidores federais técnicos administrativos em educação.
"subscrevendo essa nota, que reafirma nosso lugar ao lado da categoria, mantendo a construção da greve, lutando por um acordo melhor que o ofertado pelo governo até agora." conclui a nota.
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