Em assembleia realizada nessa terça-feira (05), os servidores federais da Ufersa em Mossoró deliberaram, por unanimidade, pela deflagração de uma greve a partir do dia 11 de março, próxima segunda-feira
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Servidores da Ufersa em Mossoró aprovam greve | Foto: Sergio Falcetti |
Em assembleia realizada nessa terça-feira (05), os servidores federais técnico-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) deliberaram, por unanimidade, pela deflagração de uma greve a partir do dia 11 de março, próxima segunda-feira.
Greve servidores federais
A decisão foi tomada no campus de Mossoró e a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Superior (Sintest/UFERSA) ainda irá consultar os servidores dos campi de Angicos, Pau dos Ferros e Caraúbas.
"Acreditamos que os servidores devem seguir a mesma orientação que Mossoró e aprovaremos a greve do serviço público para o dia 11 de março. A gente lembra que a greve é para incomodar mesmo! É para sentirem a necessidade da prestação dos serviços dos servidores técnico-administrativos. Precisamos pressionar o governo para conseguirmos a reestruturação da carreira. O nosso trabalho é essencial", destacou Kaliane Morais, coordenadora geral do Sintest/UFERSA.
"Nós não estamos lutando apenas pela recomposição salarial, que não é aumento, é recomposição, e é importante que isso seja esclarecido. Nosso salário vem defasado, tudo aumentando, a gente sabe que, desde 2017 pra cá, a inflação vem aumentando e o nosso poder de compra vem diminuindo. Nossa luta também é pela pauta da reestruturação da carreira, que é outro ponto tão importante quanto a recomposição", ressaltou André Macedo, servidor do campus Mossoró.
deflagração de greve UFC
Na Universidade Federal do Ceará (UFC), o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Ceará (SINTUFCE) realizará assembleia geral híbrida para votação da deflagração geral de greve na próxima segunda-feira (11) às 15h30 no pátio da Reitoria da UFC em Fortaleza.
Os servidores federais técnicos-administrativos em educação (TAEs) afirmam que estão há 7 (sete) anos sem aumento real com perda de 50% do salário, e que o governo federal ignorou as propostas de negociação apresentadas.
Porém, resolveu aumentar os salários de outras categorias do executivo federal, como a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Penal Federal (PPF) que chegou a ter um reajuste de aproximadamente 60% nos seus vencimentos.
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