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Campos Neto mantém taxa de juros da Selic em 13,75%

O presidente do Banco Central (BC) Campos Neto mantém taxa de juros da Selic em 13,75%

Campos Neto — Foto: Pr. Valério Corrêa/Reprodução.
Campos Neto — Foto: Pr. Valério Corrêa/Reprodução.
 

No final da tarde desta quarta-feira, 22, o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou a taxa básica de juros no Brasil. Seguindo as expectativas do mercado, a decisão foi por manter mais uma vez a Selic em 13,75%.

Além dessa importante decisão para o mercado brasileiro, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, também decidiu sua taxa de juros, elevando-a novamente em 0,25 p.p, para um intervalo de 4,75% a 5% ao ano.

O Banco Central dobrou a aposta em um tom duro na condução de sua política monetária ao deixar a Selic inalterada em 13,75%, sem brechas para uma queda de juros em breve.

“Considerando os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% a.a.

O Comitê entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2023 e, em grau maior, de 2024. 

Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego. 

Considerando a incerteza ao redor de seus cenários, o Comitê segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação”, relata o BC no comunicado divulgado.

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Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou o alerta quanto à deterioração adicional das expectativas de inflação e inseriu em seu balanço de riscos, pelo viés de alta, o temor de uma desancoragem maior. 

Inclusive ele mesmo elevou a sua projeção, agora no cenário de referência em 5,8% para 2023 (de 5,6% na reunião de fevereiro) e em 3,6% para 2024 (de 3,4%).

Para surpresa de uma parcela do mercado, o colegiado manteve, em seu penúltimo parágrafo, o trecho em que admite que "não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado".

Houve menção ainda às incertezas com o arcabouço fiscal.
Na reformulação do parágrafo de balanço de riscos, pelo viés de baixa, indicou estar observando as "condições adversas no sistema financeiro global" e acrescentou que monitora uma "desaceleração na concessão doméstica de crédito maior do que seria compatível com o atual estágio do ciclo de política monetária".

Apesar desses dois pontos, a percepção generalizada no mercado é de manutenção dos juros básicos por um período prolongado.

"A menos que vejamos uma mudança significativa do conjunto de informações, que possa reduzir as expectativas de inflação significativamente, não vemos espaço para que o Copom comece a cortar juros no segundo trimestre, como está embutido na curva de juros", escreveram os economistas do Citi Leonardo Porto, Paulo Lopes e Thaís Ortega, em relatório a clientes.

Profissionais de outras instituições, como Itaú Unibanco, BNP Paribas, XP Investimentos, BTG Pactual, Original e BV vão na mesma linha, ao mesmo tempo que agentes esperam alta dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) de curtíssimo prazo nas próximas sessões.
 


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