A paralisação acontece nessa terça-feira (15) e nesta quarta-feira (16) nos campi da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e Instituto Federal da Bahia (IFBA) no Estado da Bahia e Piauí
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UNIVASF paralisa atividades e denuncia retirada de pontos acordados durante greve nacional dos servidores das universidade e institutos federais | Foto: Reginaldo Marinho |
Servidores federais da UNIVASF e do IFBA paralisaram as atividades dos campi da região norte do Estado da Bahia. Durante o protesto, vários serviços deixaram de ser oferecidos nessa terça-feira (15) e nesta quarta-feira (16) nas unidades federais.
O comando geral de greve dos servidores técnicos-administrativos em educação (TAEs) informou que a paralisação ocorre em decorrência da retirada de alguns pontos que foram acordados no início do ano, durante as negociações para finalizar a greve nas universidades e institutos federais ocorrida de março a junho deste ano.
Ainda, segundo o comando geral de greve, dentre os pontos retirados e também as reivindicações dos servidores técnicos-administrativos em educação, estão a regra de transição para capacitação, o reposicionamento dos aposentados e o reconhecimento de saberes e de competências (RSC).
Esses pontos estavam no acordo de greve feito para finalizar a greve geral nas universidades federais, do início do ano, que foi a maior da história do funcionalismo público federal, e durou de março a junho deste ano. Agora a categoria dos servidores federais afirma que foi surpreendida com a retirada destes pontos e reivindicam a reinclusão desses pontos no documento assinado durante o acordo.
Na UNIVASF, os servidores técnicos-administrativos em educação (TAEs) que paralisaram as atividades, atuam em vários setores, desde setores administrativos, acadêmicos e até em laboratórios. Apenas 30% dos setores essenciais é que se manterão funcionando com suas atividades durante essa terça-feira (15) e esta quarta-feira (16), período de greve dos servidores federais em educação.
Conforme informou o comando de greve, trata-se de uma paralisação em nível nacional, várias universidades e institutos federais paralisaram suas atividades, todos os campi da UNIVASF paralisaram, campus de Juazeiro da Bahia, campus Senhor do Bonfim, campus Paulo Afonso, campus de Petrolina e campus de São Raimundo Nonato que fica no Estado do Piauí.
Outras instituições federais como o instituto federal da Bahia, em Juazeiro, também paralisou suas atividades, aderindo a essa paralisação de ontem e de hoje, dias 15 e 16 de outubro. Cerca de 800 estudantes universitários vão ficar sem aulas nessa terça e hoje, quarta-feira, no instituto federal de Juazeiro da Bahia. O Instituto federal de Jacobina também parou suas atividades, aderindo também a essa greve.
O instituto federal da Bahia emitiu nota afirmando que vai seguir em dialogo com os servidores federais em greve. A UNIVASF emitiu também nota em relação a paralisação dos servidores federais técnicos-administrativos em educação (TAEs), informando que respeita a livre manifestação dos servidores, afirma ser uma manifestação legitima. Também disse que reconhece as reivindicações da categoria e que vai continuar mantendo dialogo permanente com os servidores.
Até o fechamento dessa matéria, o ministério da educação (MEC), comandado pelo ministro Camilo Santana (PT) e o Ministério da Gestão e Inovação, comandado pela ministra Esther Dweck, também do Partido dos Trabalhadores (PT) não se manifestaram sobre a paralisação dos servidores das universidade e institutos federais.
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